
O new wave (“Intuition”, “Early the Haste Comes”), o funk (ex. o riff contagiante de “Nerve Up”, um tema que tem tanto de Peaches como de Kylie Minogue), indie (soft) rock ("early R.E.M.", como se pode ler nas influências colocadas na sua página myspace) e o pop (clássico) são apenas alguns dos estilos aqui representados, ora de forma mais dançável, ora de forma mais melancólica, mas sempre caracterizados por uma estética pós-punk (digna de CBGB). Esta miscelânea atribui alguma riqueza ao álbum, o que, juntamente com a atitude don’t fuck with me de LoneLady, concede-lhe algum apelo. No entanto, Nerve Up deixa transparecer alguma falta de identidade artística. As influências estão à vista, mas o álbum carece de um ADN transversal que lhe conceda coesão. Um problema que LoneLady terá que resolver a tempo do seu próximo (?) álbum, sob pena de encurtar uma carreira que, de outra forma, poderia ser promissora.
(3/5)
1 comentário:
Descobri isto à pouco tempo no site da Warp. Gostei bastante, diga-se.
Já agora um rapaz da mesma editora que também me chamou a atenção, Diz que já anda no jogo há alguns anos mas nunca o tinha ouvido: Jamie Lidell.
Enviar um comentário