quarta-feira, 28 de julho de 2010

Flaming Lips @ Terminal 5 - NYC

Flaming LipsOs Flaming Lips actuaram esta noite no Terminal 5 (em Nova Iorque) e, no âmbito das celebrações do 25º aniversário da revista SPIN, o concerto foi transmitido em directo na Internet, mais precisamente na página de Facebook do cartão ZYNC da American Express e no Site da SPIN.

Para alguém que ainda está a decidir se vai pegar no carro no dia 5 de Agosto para ir vê-los à Zambujeira do Mar (como eu), esta transmissão em directo não podia cair em melhor altura e, por isso mesmo, optei por abdicar de algumas horas de sono de forma a poder assistir a parte deste concerto.

Para começar, uma desilusão. Apesar do concerto dos Flaming Lips ter sido anunciado para a meia-noite portuguesa (8 PM EST), não só foi atrasado 1 hora como ainda houve lugar a uma primeira parte tocada pelos Fang Island, que até se mostraram como uma banda interessante mas, tendo em conta que amanhã é dia de trabalho seriam completamente dispensáveis (de qualquer forma, achei alguma piada a esta banda e ficaram na minha lista para rever).

Perante uma sala completamente esgotada, os Flaming Lips subiram ao palco pelas 2h20 portuguesas (!) o que fez com que, logo à cabeça, eu tivesse decidido que não ia ver o concerto completo, e começaram o concerto da mesma maneira que têm andado a fazer nesta Embryonic Tour: A Banda é apresentada elemento a elemento e começa a tocar The Fear enquanto Wayne Coyne deambula dentro de uma bola insuflável pela plateia da sala. Já fora da bola insuflável, Wayne Coyne desata a cantar Worm Mountain (do Embryonic) num megafone enquanto ocorre uma chuva de confettis na sala e começam a passear balões gigantes pela plateia.

Nesta altura, e já com o público completamente rendido, os Flips lançaram-se a uma versão prolongada de Silver Trembling Hands (também do Embryonic) antes de passaram ao clássico dos clássicos She don’t use Jelly. O Single de 1993 foi o primeiro dos Flaming Lips e aconselho vivamente uma audição do mesmo para quem não o conheça!

Após She don’t use Jelly chegou uma das minhas favoritas: The Yeah Yeah Yeah Song (do brilhante, genial, incomparável “At war with the Mystics”).

E foi a gritar WITH ALL YOUR POWER, WHAT WOULD YOU DOOOOOOO? que a razão se sobrepôs à minha vontade de continuar a ver o concerto. São três da manhã e daqui a pouco mais de 4 horas tenho um despertador a tocar.

Enfim, foi com pena que não vi o concerto até ao fim, mas teve de ser. Foi um pequeno sacrifício por uma daquelas bandas que, a cada dia que passa, sobe uma posição na minha “lista de favoritas”. A vontade de ir vê-los ao Sudoeste é imensa, mas o facto de o concerto ser numa 5ªfeira e de eu não ter assim tantos dias de férias disponíveis podem dificultar essa ambição.
Fica um apelo: Que alguma promotora portuguesa os contrate para um concerto em sala fechada e em nome próprio!

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