
De forma a adjectivar este álbum com uma só palavra, a primeira que me vem à cabeça é “Cósmico”, por muito previsivel que este termo seja tendo em conta o título do álbum e, especialmente o estilo da Banda, foi o que se arranjou.
O álbum começa com um cativante Astronomic Club que é imediatamente seguido pela faixa que tem passado mais regularmente pelas rádios: Seven Stars. ). Naquela que será a faixa mais interessante do álbum, existem tons a roçar o electrónico e uma contagem descrescente que é indissociável do Space Oddity de Bowie, no entanto quando esta chega ao 0, em vez de ser dada a ordem de partida ao Major Tom é apresentado o tom melancólico de Victoria Legrand. Após este momento é dado um momento de serenidade de pouco mais de 30 segundos com sons de passarinhos e um piano intenso (“Retour sur Terre”) que serve de início para uma “Parade” electrónica que, não obstante a agressidade latente nos seus ritmos, é simplesmente apaixonante. Seguem-se os instrumentais “Moon Fever” e “Sonic Armada” que antecedem então a faixa que conta com a participação das Au Revoir Simone “Who I am now?” numa composição que parece um pouco “crua”. Até ao fim do álbum, seguem-se 4 músicas essencialmente instrumentais onde o destaque máximo vai para “Cosmic Trip”, numa faixa que está muito bem conseguida.
La voyage dans la lune está (ainda) disponível para audição no Site da NPR.
4/5
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