sábado, 5 de maio de 2012

Remember us?

Não temos escrito propriamente muito mas continuamos a existir. Num registo mais informativo e menos descritivo, andamos mais pela nossa página de Facebook.

Sintam-se à vontade para nos visitar e, quiçá, para nos seguir a partir dali. Esperamos que encontrem sons e sentimentos que vos agradem!

https://www.facebook.com/firsttheytookmanhattan

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Air – La voyage dans la lune

Inspirados por um filme mudo centenário de Georges Méliès e catorze anos depois de terem feito um aclamadíssimo “Safari pela Lua”, os Air voltam aos discos de estúdio em 2012 com “La voyage dans la lune”, num registo que intercala diversas faixas ritmícas ao bom estilo a que os Air já nos habituaram com algumas faixas cantadas e onde se destacam participantes especiais como Victoria Legrand dos Beach House (no single Seven Stars) e as Au Revoir Simone (em Who Am I Now?).

De forma a adjectivar este álbum com uma só palavra, a primeira que me vem à cabeça é “Cósmico”, por muito previsivel que este termo seja tendo em conta o título do álbum e, especialmente o estilo da Banda, foi o que se arranjou.

O álbum começa com um cativante Astronomic Club que é imediatamente seguido pela faixa que tem passado mais regularmente pelas rádios: Seven Stars. ). Naquela que será a faixa mais interessante do álbum, existem tons a roçar o electrónico e uma contagem descrescente que é indissociável do Space Oddity de Bowie, no entanto quando esta chega ao 0, em vez de ser dada a ordem de partida ao Major Tom é apresentado o tom melancólico de Victoria Legrand. Após este momento é dado um momento de serenidade de pouco mais de 30 segundos com sons de passarinhos e um piano intenso (“Retour sur Terre”) que serve de início para uma “Parade” electrónica que, não obstante a agressidade latente nos seus ritmos, é simplesmente apaixonante. Seguem-se os instrumentais “Moon Fever” e “Sonic Armada” que antecedem então a faixa que conta com a participação das Au Revoir Simone “Who I am now?” numa composição que parece um pouco “crua”. Até ao fim do álbum, seguem-se 4 músicas essencialmente instrumentais onde o destaque máximo vai para “Cosmic Trip”, numa faixa que está muito bem conseguida.

La voyage dans la lune está (ainda) disponível para audição no Site da NPR.

4/5



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Farewell my friends - R.E.M. 1980-2011


Este blog já não é actualizado à uma catrefada de tempo mas o anúncio que os R.E.M. fizeram hoje merece umas linhas.

Tratando-se de uma das minhas bandas favoritas não me sentiria bem se não escrevesse um post sobre o assunto. Para acompanhar a escrita, toca neste momento Drive, a música que abre Automatic for the People, álbum que tenho como um dos melhores que foi lançado em toda a década de 90 e que abre também a playlist que criei no Youtube com vídeos destes senhores.

Com 31 anos de carreira, 15 álbuns de estúdio editados e uns 70 singles, alguns dos quais números 1 a nível planetário, é incontestável que a música destes senhores marcou umas quantas gerações. Só tive o privilégio de os ver ao vivo por uma vez, foi no Pavilhão Atlântico em 1999 aquando da tour do Up. Lembro-me que quando eles cancelaram o concerto de Alvalade de 1995 (Monster tour) fiquei chateado e confesso que estava cheio de esperança de os voltar a ver ao vivo numa tour que não chegou a acontecer para a promoção deste último Collapse Into Now (título sugestivo dadas as circunstâncias actuais…).

Tendo uma idade mais ou menos semelhante à duração dos R.E.M., é justo dizer que estes acompanharam a minha vida até agora. O primeiro álbum que comprei deles foi o Out of Time e, desde então, fui coleccionando toda a discografia que encontrava deles. Algures já neste século descobri as maravilhas que eles fizeram durante os I.R.S. years, quando os R.E.M. ainda estavam longe de ser uma “banda de massas” e foi com interesse que fui investigando e adquirindo álbuns (alguns deles nem reconhecidos oficialmente, como é o caso de um com um concerto dado em Filadélfia em 1983) enquanto me deliciava com o som que eles criaram durante toda a sua carreira.

Apesar de não o achar totalmente inesperado, é com muita pena que vejo este anúncio e parte de mim está neste momento expectante para um eventual regresso dos R.E.M. daqui por uns anos para um conjunto de concertos onde será aplicada a fórmula Best-of. Espero que a Warner, o Michael, o Mike e o Buck estejam a considerar isso!

Para terminar: um adeus e uma pequena listagem de “Must hear” (uma por álbum (escolha difícil)) dos R.E.M:.
Radio Free Europe – Murmur – 1983
So central Rain (I’m Sorry) – Reckoning – 1984
Driver 8 – Fables of the Reconstruction – 1985
Fall on Me – Lifes Rich Pageant –1986
It’s the end of the world as we know it – Document – 1987
Orange Crush – Green – 1988
Near Wild heaven – Out of Time – 1991
The Sidewinder sleeps Tonite - Automatic for the people – 1992
What’s the Frequency Kenneth – Monster – 1994
Leave – New Adventures in Hi-Fi - 1996
At my most beautiful – Up – 1998
All the way to Reno – Reveal – 2001
Leaving New York – Around the Sun – 2004
Supernatural Superserious – Accelerate – 2008
Mine smell like honey – Collapse into now – 2011

E por fim, aqui mesmo embebido, o vídeo de The Great Beyond que seria um crime deixar de for num post tipo tributo para os R.E.M.

Farewell, my friends!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Novo álbum de Radiohead sai já no próximo sábado!

Chama-se “The King of Limbs” e sai já no próximo sábado, dia 19. Apesar de já se ouvir falar deste novo álbum há uns tempos, os Radiohead voltam a surpreender e anunciam que os mais ansiosos para obter o sucessor de “In Rainbows” podem fazê-lo já a partir de sábado.

A edição física do álbum só será lançada a 9 de Maio, mas será possível obter uma versão digital já no dia 19. Qualquer uma das versões pode ser desde já encomendada a partir de um Site dedicado criado para o novo álbum http://www.thekingoflimbs.com/

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

The Strokes disponibilizam single para download

Os Strokes vão disponibilizar amanhã – e somente por um período de 48 horas – o novíssimo single “Under Cover Of Darkness” para download grátis no seu site oficial. Esta faixa, da qual foi possível conhecer 36 segundos recentemente, é o primeiro single do ansiado novo álbum “Angles” com data de lançamento marcada para o próximo dia 22 de Março.

Os interessados podem então aceder a http://thestrokes.com a partir das 19:35 (Portugal continental) desta quarta-feira e proceder ao download do primeiro single dos Strokes nos últimos 5 anos, o qual já foi "opinado" pela Rolling Stone.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

TV on the Radio com novo álbum nesta primavera!


Eles prometeram uma pausa depois do lançamento do Dear Science mas parece que estão de regresso mais cedo do que seria previsível. O rumor foi lançado pela Pitchfork mas a Interscope entretanto já confirmou: os TV on the Radio estão a preparar-se para lançar um novo álbum já nesta primavera!

Com o título “Nine Types Of Light”, o futuro álbum dos nova-iorquinos já está a causar algum burburinho por essa Internet fora, como se pode constatar tanto pelo Twitter como pelo entusiasmo com que alguns sites noticiaram a boa nova (Stereogum, One Thirty BPM, só para citar alguns).

Este blog não é excepção. Recebemos esta notícia também com entusiasmo e como tal, enquanto Nine Types of Light não chega, vamos relembrar a genial “Wolf Like Me”:


PS: Parece que eles vão regressar aos palcos em Abril. Se isto significar que vai existir uma tournée mundial, que alguém se lembre de os trazer de volta a Portugal!)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Hercules and Love Affair - Blue Songs [Review]

Os Hercules and Love Affair lançam hoje Blue Songs, o sucessor do aclamado álbum homónimo de 2008, onde a voz de Antony Hegarty no single Blind ainda hoje teima em pairar nas memórias de qualquer pessoa que a tenha ouvido.

Neste novo álbum os norte-americanos – que vão passar no próximo dia 18 pelo Lux – já não contam com a colaboração de Antony mas mantêm a aposta em ritmos altamente dançáveis isto apesar de os misturarem com algumas faixas com sonoridades mais introspectivas (será que house introspectivo pode ser considerado um género?) como Boy Blue, Blue Song ou a intensa versão de It’s Allright que fecha o álbum.

Apesar de não contarem com Antony, os Hercules and Love Affair contam neste álbum com colaborações de Aerea Negrot , Shaun J. Wright e ainda de Kele Okereke, que colabora na faixa Step Up.

Em jeito de crítica: Apesar de ser um álbum que fica aquém do seu antecessor, Blue Songs não deixa de ser um álbum interessante, com algumas faixas que dificilmente passarão despercebidas assim que tenham o airplay que merecem. O primeiro single “My House” já pode ser ouvido em diversas estações e o álbum encontra-se disponibilizado na sua totalidade na soundcloud oficial da Moshi Moshi Music. Para os interessados, aqui fica ele:

Hercules & Love Affair - Blue Songs by moshi moshi music

3/5